Jornalista
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Quarta-feira, 27 de junho de 2012
Durante os dias 26 e 27 deste mês, a Prefeitura de Petrópolis realizou o I Seminário Técnico de Gestão de Risco. A iniciativa foi desenvolvida pela ação conjunta entre Secretaria de Habitação do Município e Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (COMDEC), unidas pelo Grupo de Trabalho do Plano de Riscos da PMP. O evento teve como objetivo promover a troca de experiências e integração dos órgãos atuantes perante a gestão de riscos de desastres naturais na cidade.
“Petrópolis é um município prioritário quanto a aplicação de recursos para obras de prevenção e implantação de instrumentos de planejamento urbano que visam evitar desastres e seus possíveis desdobramentos”, explicou o diretor de Assuntos Fundiários Urbanos do Ministério das Cidades (MCidades), Celso Carvalho.
O evento reuniu autoridades do Município, Estado e União. "Esse elo de integração é essencial", comentou o presidente da Associação dos Professores Geólogos do Rio de Janeiro (APG-RJ), José de Ribamar Bezerra. "Integrar representantes de todas as esferas garante uma discussão que pode ser aproveitada na prática e que provavelmente será utilizada em outros municípios", concluiu ao que o presidente do Serviço Geológico do Rio de Janeiro (DRM-RJ), Flavio Ethal, completou: "A realização deste evento em Petrópolis antecipa uma ação em conjunto, trabalhada em diferentes níveis, além de viabilizar a tomada de ações preventivas por parte do município".
A iniciativa pioneira, que abrangeu o MCidades e órgãos do Estado como DRM-RJ, APG-RJ e o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), debateu a respeito de temas centrais como os sistemas e planos de contingenciamento de risco; fontes de recursos e a articulação entre os órgãos. O encontro ocorreu na sala multimídia do Museu Imperial e superou as expectativas de público, com mais de cem participantes durante os dois dias de apresentações.
Como representantes do governo municipal, além de Petrópolis, presente na figura dos idealizadores; Secretaria de Obras; Secretaria do Trabalho, Assistência Social e Cidadania (Setrac); Secretaria de Planejamento e Urbanismo; Comitê Piabanha e Associação Petropolitana de Engenheiros e Arquitetos (APEA) estiveram presentes convidados da Prefeitura de Belo Horizonte e das Defesas Civis de Duque de Caxias, Nova Friburgo, Sapucaia, São Gonçalo, Barra do Piraí, São João de Meriti, São José do Vale do Rio Preto e Angra dos Reis.
Uma das principais pautas do encontro foi a análise de responsabilidades dos Governos em relação à Lei de Proteção Civil, N° 12. 608, sancionada no dia 10 de abril deste ano e que define atribuições para todos os níveis administrativos. Com o objetivo de adequar-se a estas novas normas, Petrópolis opera de forma integrada, por meio do Grupo de Trabalho Plano de Risco de Escorregamentos de Encostas, criado pelo Decreto Municipal N° 731 de 16 de dezembro de 2011, e que reúne a Coordenação de Defesa Civil; Secretarias de Habitação; Meio Ambiente; Planejamento e Urbanismo; SETRAC e Obras.
Para o coordenador da Defesa Civil, coronel Francisco de Paula, o município está à frente de algumas situações previstas na lei. Como exemplo, foi citado o serviço de Sistema de Alerta e Alarme por Sirene desenvolvido em Petrópolis, que conta com um gerador para casos de queda de energia, ocasionais na região. Também como forma prevenção que vem de acordo com o estabelecido em lei, está o trabalho de treinamento da população para ocasiões de risco. “O município já vem fazendo ações como estas e vamos ampliar ainda mais nosso trabalho para atender a todas as normas”, explicou.
Secretaria de Habitação anuncia contratação para projeto de contenção de encostas e revisão do Plano de Riscos
Durante o evento foi anunciada ainda pela Secretaria de Habitação do Município a contratação de serviços para atuar em duas vertentes: a revisão do atual Plano de Redução de Riscos e a elaboração do projeto básico de engenharia para a estabilização de 27 encostas.
A principal meta com a elaboração do Plano de Riscos é estendê-lo a todos os distritos. O contrato da revisão soma R$ 350 mil, sendo R$ 260 mil do Ministério das Cidades e R$ 90 mil de contrapartida municipal. A licitação já foi autorizada pela CAIXA e o processo de contratação está em curso na Prefeitura. A revisão deverá ser concluída em dez meses. Outro aspecto positivo da atualização está em adequar o plano ao padrão proposto pelo MCidades, com a identificação mais precisa em relação à habitações situadas em áreas que apresentam risco alto e muito alto de escorregamentos e números de famílias a serem reassentadas.
Ainda durante esta terça-feira, 26, foi entregue a ordem de início de serviços para a empresa vencedora da licitação realizada pela Prefeitura de Petrópolis com intuito de elaborar o projeto básico de engenharia para a estabilização de 27 encostas no primeiro distrito. O contrato soma R$ 805 mil, recursos do MCidades administrados pela CAIXA. A elaboração de projetos básicos de engenharia é uma condição necessária para obtenção de recursos a serem administrados na execução de obras civis, nas seleções realizadas pelos Ministérios das Cidades e da Integração Nacional.
As áreas que serão atendidas foram definidas pelo GT Plano de Riscos, com base no Plano Municipal de Redução de Riscos. Como prioridades estão os locais que apresentam alto risco de escorregamentos, como o bairro São Sebastião. Inicialmente foram definidas as áreas de prioridade: Alexandre Fleming; Brigadeiro Castrioto I e II e Henrique Paixão, Floresta; Casemiro de Abreu; Caxambu Alto I e II; Rua 24 de Maio I e II e Rua Antônio Soares Pinto, Centro da Cidade; Rua Manoel Afonso, Vila Militar e Rua Vai Quem Quer I e II, São Sebastião. Outras doze ainda serão decididas pelo Grupo de Trabalho.
Prefeitura de Petrópolis inova e realiza primeiro Seminário de Gestão de Risco
Quarta-feira, 04 de julho de 2012
Na manhã desta quarta-feira, 04, o prefeito Paulo Mustrangi entregou no Palácio Sergio Fadel novos documentos que garantem a isenção do IPTU para mais 96 beneficiários. Esta é a terceira vez que o encontro ocorre e celebra o registro de cerca de 300 contemplados. Segundo a Secretaria de Fazenda a expectativa é que 1,5 mil contribuintes sejam atendidos pela lei 6.930, sancionada pelo prefeito e de autoria do vereador Marcio Arruda.
“Hoje digo com orgulho que a isenção do IPTU é concreta. Acredito que nada mais digno do que oferecer este benefício a vocês, que trabalharam a vida inteira para construir seus patrimônios e mais, trabalharam para construir famílias e contribuíram para o desenvolvimento da cidade. É com esta experiência, com os valores que nos ensinaram, que vamos continuar caminhando. Este é um gesto de reconhecimento”, disse o prefeito Paulo Mustrangi aos idosos, durante a cerimônia. “Esta é mais uma forma de oferecer aos cidadãos petropolitanos qualidade de vida. Foi pensando nesse sentido, que travei uma batalha para trazer para a cidade ônibus novos, veículos seguros, confortáveis adaptados para garantir a acessibilidade de todos”, pontuou.
A lei 6.930 é valida para pessoas com idade acima de 60 anos, que sejam aposentadas, com renda de até dois salários mínimos e proprietárias de apenas um imóvel, utilizado como moradia. O cadastro para garantir a isenção do imposto deve ser feito na sede da Secretaria de Fazenda (Rua 16 de Março, 183), com a apresentação da cópia da última declaração de Imposto de Renda. É necessário ainda que o pedido seja formulado anualmente por meio de requerimento protocolado na Secretaria de Fazenda. O idoso também deverá comprovar a regularidade do pagamento do IPTU dos exercícios anteriores a 2011. A pessoa que estiver em dívida com o município poderá requisitar a isenção, desde que seja solicitado o parcelamento do débito existente.
Confira a matéria completa clicando no link abaixo:
Para o vereador Marcio Arruda, a concretização da lei ocorreu devido ao empenho da prefeitura. “Tudo isso só foi possível depois de um período de lutas, de ganhos em processos burocráticos. Essa mesma conquista posso citar nos transportes”, ressaltou.
Prefeito entrega novos documentos de isenção de IPTU para idosos
Quarta-feira, 22 de agosto de 2012
Plantas medicinais podem passar a fazer parte da cultura dos profissionais da saúde em Petrópolis. A iniciativa da Prefeitura atende a uma solicitação do Ministério da Saúde e será realizada em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
“Confiança e comprometimento são essenciais para a criação de um arranjo produtivo. Atualmente a integração entre os setores para a realização deste projeto pode proporcionar o crescimento econômico sustentável, com geração de emprego e renda para o município”, disse o secretário de STA, Leonardo Faver. “Atualmente existe mercado para plantas medicinais. O produtor do município poderá continuar plantando alface, por exemplo, mas passará também a produzir outros elementos que sejam alternativas para tratamentos de saúde”, concluiu.
O programa foi dividido em eixos, onde na esfera federal envolve os Ministérios da Saúde; Meio Ambiente e Agricultura. Para o município, esta iniciativa também foi considerada como uma forma pioneira de trabalhar a integração entre os vários setores do Governo.
Petrópolis destaca-se no país como um dos doze selecionados pelo Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, no seu primeiro edital do Programa Nacional de Plantas Medicinais e o primeiro a apresentar um programa para a implantação de um Arranjo Produtivo Local.
“Esse vai ser um modelo de dimensão nacional”, explicou o vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Jorge Bermudez.
Para a farmacêutica sanitarista e técnica especializada do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Letícia Mendes Ricardo, “aplicar este sistema significa um avanço para a qualidade de vida do brasileiro e traz um diferencial para o sistema de saúde”, pontuou, com menção à potencialidade do Brasil em relação à aplicação do projeto.
As plantas medicinais poderão ser trabalhadas de quatro formas: frescas, secas, manipuladas ou industrializadas, sendo as duas últimas consideradas como produtos fitoterápicos. “Fitofármacos, que possuem o princípio ativo isolado, não fazem parte da política”, explicou Letícia.
Segundo a diretora do departamento de Atenção Básica da Secretaria de Saúde, Margarida Gomes, o uso de plantas medicinais traz para o município um resgate a raízes culturais. “Em Petrópolis, por exemplo, a área rural tem um grande público que utiliza essa forma alternativa de tratamento e a partir da implantação do programa poderemos instruir essas pessoas sobre a melhor maneira de proceder”, explicou.
Durante a realização do seminário de apresentação do projeto na última semana estiveram presentes representantes do Ministério da Saúde; Secretaria de Saúde; Secretaria de Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Agricultura (STA); Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; Secretaria de Educação; presidentes das associações de agricultores; direção da Faculdade de Medicina de Petrópolis (FASE); EMATER-RJ; EMBRAPA; Secretaria Estadual de Agricultura; Colégio Santa Catarina; Instituto Vital Brasil; Museu Imperial; Fundação Dom Cintra; Universidade Estácio de Sá; movimento Petrópolis – Tecnópolis; SENAI; SEBRAE e diversos especialistas na área.
A Fiocruz em Petrópolis, localizada no Palácio de Itaboraí, hoje atua como base do projeto e abrange a Trilha da Coleção Viva, com 260 espécies de plantas. O Palácio Visconde de Itaboraí pode ser visitado gratuitamente, com direito a guias para acompanhar o passeio, de terça-feira a sábado, de 8h30 às 16h30. Outras informações no telefone (24) 2246-1430.
Quarta-feira, 16 de outubro de 2012.
Receitas com ervas, cascas e até talos de verduras foram as principais opções de degustação da “Feira de Culinária Raízes da Vida”, em sua quarta edição. O evento ocorreu na última terça-feira, 16, como resultado do trabalho da equipe do Posto de Saúde da Família (PSF) Vila Felipe, a partir do departamento de Atenção Básica, da Secretaria Municipal de Saúde.
“Nosso objetivo com a feira é estimular o aproveitamento integral dos alimentos. Várias partes de frutas, verduras e legumes que não são consumidas normalmente são jogadas fora. Isso é desperdício, pois o que vai para o lixo pode ter o valor nutricional igual ou ainda maior do que aquilo que é utilizado com maior frequência”, explicou a enfermeira do PSF Vila Felipe e organizadora do evento, Eliza de Paula.
Para o cardápio deste ano foram elaborados alimentos diversificados como o hambúrguer de abobrinha, pão de ervas, quibe de batata e milho verde, bolos diversos com cascas de banana e abóbora, e um peculiar brigadeiro de feijão, produzido com a massa de grãos e essência de baunilha.
“Sempre participo do evento. Hoje estou provando um pouquinho de cada coisa, mas o que mais gostei até agora foi o bolo vermelho”, contou a aposentada Juracy Sampaio, referindo-se à receita que leva na composição beterraba, cenoura e laranja.
Comunidade aprende sobre culinária alternativa para melhorar saúde
Prefeitura desenvolve programa para utilização de plantas medicinais em tratamentos de saúde
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Petrópolis, 02 de abril de 2014.
Ao pisar pela primeira vez em uma sala de aula como professor substituto na disciplina de Introdução ao Direto, Rohlingnão poderia imaginar quanta história iria se descortinar. Cinquenta anos - e mais de cinco mil alunos depois, Rohling foi a principal personalidade da noite da última terça-feira, 01, data escolhida para a cerimônia de entrega do título de DoutorHonoris Causa a ele concedido, após ter sido aprovado por unanimidade dos membros do Conselho Acadêmico, devido ao reconhecimento de suas virtudes jurídicas e humanistas. A cerimônia de outorga de Francisco Marcos Rohling foi presidida pelo Grão-Chanceler, D. Gregório Paixão OSB, e foi saudado pelo doutor Aloysio Corrêa Da Veiga, Ministro do Tribunal Superior do Trabalho – TST e ex-aluno de Rohling. Hoje o professor integra o seleto grupo de personalidades homenageadas com a titulação. A última outorga do título pela UCP foi em 2005, em deferência ao excelentíssimo desembargador Miguel Pachá.
Professor Rohling recebe o título de Doutor Honoris Causa na UCP

“Agradeço a todos que me acompanharam nessa trajetória. Vejo como uma recompensa pelo trabalho que desenvolvi”, resumiu Rohling ao final da homenagem, emocionado pelas palavras pronunciadas e cercado por muitos amigos e familiares. A solenidade lotou o Salão da Nobre da UCP onde estiveram reunidos desembargadores, juízes, delegados, advogados, muitos colegas de profissão, alunos e ex-alunos, pessoas que de uma forma ou de outra pertencem à trajetória de Rohling - e que o admiram. “Ele é um ótimo professor! É querido, é dinâmico, um amigo, um ‘paizão’!”. Foi assim que o descreveu, quase sem vírgulas, um grupo de alunas da graduação em Direito da Universidade. Sandilene Bocafoli, Victória Gonçalves, Maria Paula Marinho e Milena Bello estiveram presentes, dentre tantos outros estimadores da figura deRohling, para acompanhar de perto o momento de tanta importância na vida do acadêmico e de grande relevância para a Instituição.
“Tenho um sentimento de gratidão, por poder reconhecer um excelente docente. O professor Rohlingteve oportunidade de seguir por outros caminhos do Direito, bem como ser professor em outras instituições de ensino, no entanto, ele decidiu ser professor com dedicação exclusiva à nossa Instituição. Por isso o sentimento de gratidão. Ele fez e faz brilhar a UCP através de seus eternos alunos, pois muitos deles conquistaram colocações dentro e fora do país, com cargos no Governo e em consulados e embaixadas. Quando esses alunos encontram-se com alguém, que possui uma ligação com a cidade de Petrópolis, não é incomum que manifestem a alegria e também o orgulho de terem estudado na UCP e de terem sido alunos do professor Rohling”, destacou o reitor da UCP, padre Pedro Paulo.
Para o ministro do TST, Aloysio Corrêa da Veiga, a solenidade foi um momento de grande estima, tanto em relação aRohling quanto em relação à Universidade. “Não esperem de mim uma fala erudita pois estou aqui, de volta pro meu aconchego. E trazendo na mala uma grande saudade!”, brincou ao iniciar o discurso, parafraseando a canção de Dominguinhos e Nando Cordel. Graduado em Direito na UCP em 1974, Aloysio é também parte integrante do corpo de de docentes da Universidade. “A UCP é um exemplo. Possui uma história construída com muita dedicação e muita vocação. A partir de sua criação houve um engrandecimento, um alargamento cultural e hoje ela se revela nacional e internacionalmente, pois multiplicou uma grande quantidade de juristas no Brasil, ex-alunos da UCP. Professores e desembargadores, entre outros. Onde se vai, encontra-se um ex-aluno da Faculdade Direito da UCP, o que muito nos enche de orgulho”, destacou. “Quanto a hoje estou emocionado. A homenagem foi fantástica e considero que não podemos falar da UCP sem citar o Rohling”, completou.
À mesa estiveram o Grão–Chanceler D. Gregório Paixão; o homenageado, professor Francisco M. Rohling; o reitor da Universidade, padre Pedro Paulo e o vice-reitor, maestro Marcelo Vizani; o ministro do TST, Aloysio Corrêa da Veiga; a pró-reitora acadêmica, Regina Máximo e o pró-reitor administrativo, padre Luis Garcia Mello; o procurador geral do Município, Marcus Vinicius de São Thiago, que representou o prefeito Rubens Bomtempo; o desembargador Luiz Fernando Ribeiro, representando a presidente do TJRJ, desembargadora Leila Mariano; o deputado estadual Comte Bittencourt; o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) - subseção de Petrópolis, Antonio Carlos Machado e o comandante do batalhão Dom Pedro II, tenente coronel Getúlio Ribeiro Neto; professor Antônio Pimentel, diretor do Centro de Ciências Jurídicas; professora Cleia Zanatta, diretora do Centro de Ciência da Saúde; o advogado Renan Campos, representando a comissão organizadora e ex-alunos; o aluno Saulo Furtado, presidente do Diretório Acadêmico Rui Barbosa; o professor Giovani Quadreli, diretor do Centro de Engenharia da Computação; o professor Antônio Flávio Moreira, coordenador de pesquisa e pós-graduação stricto sensu; o vereador Ronaldo Ramos, representando a Câmara Municipal; Cláudio Dell’Orto, desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e ex-aluno da Universidade e o desembargador Milton Lopes, representando o presidente do Tribunal Regional do Trabalho, Alberto Drumond.
Além do título de Doutor Honoris Causa, Rohling recebeu também uma Moção Honrosa da Câmara de Vereadores do município de Tubarão, em Santa Catarina, sua cidade natal, e foi contemplado com uma homenagem da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, representada na ocasião pelo presidente da mesma, o Deputado Estadual Comte Bittencourt.

“Essa iniciativa, além de evitar o desperdício, proporciona a melhora na qualidade de saúde da comunidade”, pontuou a secretária da associação de moradores do bairro Vila Felipe, Milena Pagano. A prevenção de doenças a partir do consumo consciente dos alimentos é o principal resultado a ser alcançado com a ação. “Os alimentos que fizemos aqui possuem baixa quantidade de sal, de açúcar, ou seja, são produtos simples e próprios para o consumo diário”, completou a auxiliar de saúde bucal do posto, Márcia Braga Ferreira.
Entre os participantes, a maior atração foi o sal de ervas. Feito a partir da mistura de ingredientes como a salsa e o orégano, o produto é indicado para substituir temperos industrializados. “O fato de conter ervas aromáticas e menor concentração de sal é benéfico. Como principal contribuição para saúde, é importante destacar que o baixo consumo do sal proporciona a diminuição da pressão arterial”, explicou o médico responsável pela unidade, Pedro Paulo de Lemos. Além do incentivo à alimentação saudável, o PSF Vila Felipe utiliza ainda a fitoterapia, a partir do uso de plantas medicinais, para tratamentos diversos. O xarope de ervas, por exemplo, é recomendado para a bronquite e a gripe. Já o sabonete de ervas medicinais é indicado para cuidados com a pele.